A palavra ayahuasca tem origem inca e refere-se á bebida sacramental produzida á partir da decocção de duas plantas nativas da floresta amazônica: o cipó Banisteriópsis caapi (também chamado de mariri ou jagube) as folhas de um arbusto, parente do café, Psychotria viridis (conhecida popularmente como chacrona ou rainha). A folha da chacrona tem como principio ativo a dimitiltriptamina (dmt), é um psicoativo poderoso, mas é facilmente degradado pelo sistema digestivo, No entanto componentes presentes no cipó servem como inibidores (IMAO) e permitem que o  DMT chegue a corrente sanguínea e atue no cérebro. o Jagube é de energia masculina e a Chacrona de energia feminina. A energia masculina do Jagube que é o que traz força trabalha dentro da natureza o relaxamento e a Chacrona com sua energia feminina de amor e luz, tráz a visão, a compreensão de quem nós somos através da interiorização.

Em testes psiquiátricos  constatou=se que os utilizadores da ayahuasca mostravam-se mais reflexivos, resistentes, leais, despreocupados, calmos, ordeiros, persistentes e confiantes entre si.

As visões obtidas com a ayahuasca são estados alterados de consciência, diferentes dos estados alucinativos e psiquiátricos (alucinação: efeito alienante e de distorção da percepção).

Com a ayahuasca isso não ocorre pois varias pessoas podem observar os mesmos fenômenos não visíveis a olhos fisícos da mesma maneira e ao mesmo tempo, e cientificamente não podem ser catalogadas como alucinação. Não havendo assim critérios científicos para alucinação coletiva, a ayahuasca não pode ser enquadrada  como substância alucinógena, porem sim é uma substância enteógena (gerador da divindade interna) que une ao astral superior.

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Uma das dúvidas frequentes é se a Ayahuasca é droga e novamente os embasamentos científicos são necessários para estabelecer se uma substância é droga ou não , as pesquisas laboratoriais mostram com precisão que, ela não pode ser considerada droga por não ter concentração química necessária para causar qualquer tipo de efeito alucinógeno.

Interessante saber que as mesmas normas médico-científicas que provaram que a maconha é sim uma droga que causa dependência  é nociva e mata neurônios cerebrais do usuário, e nem citamos a cocaína e o uso do crack, provaram também que claramente a ayahuasca não é droga, tanto que nosso organismo produz naturalmente a Monoaminoxidase (MAO) em nosso organismo, contudo o Mariri tem como um de seus componentes os alcaloides Beta-Carbolíneos  (Harmina e Harmalina) que anulam a ação da MAO, o que permite a ação do DMT provindo das folhas da chacrona.

Esta baixíssima concentração de DMT em conjunto com a seretonina orgânica resulta em um elevado estado de concentração mental, simiar quimicamente aos estados meditativos orientais.

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A   diferença de veneno e um remédio está em sua concentração. Por exemplo: A homeopatia usa algumas substâncias que se ingeridas sem a devida diluição causariam a intoxicação e o envenenamento do organismo, no entanto são usadas diluídas para cura

Pelas leis científicas , uma substância precisa ter no mínimo 2% desta substância para ser enquadrada como droga alucinógena, e no caso a ayahuasca contém 0,02% de DMT  no entanto 100  vezes menor que a dose média necessária para ser considerada droga alucinógena.

Toda substância possui uma dose letal (DL), até a água pura possui, DL = 10 litros, ou seja se uma pessoa ingerir 10 litros de agá de uma vez, corre perigo de óbito. Os estudos com a ayahuasca definiram que a dose letal DL é de 7,8 litros dela, entretanto seria  necessário a pessoa ingerir essa quantia de uma vez para correr o risco de intoxicação, no entanto é servido em um trabalho o máximo de 4 copos descartáveis de café., 39 vezes menor que a dose letal.

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Após 18 anos de estudos, o CONAD ( Conselho Nacional antidrogas) do Brasil, retirou a ayahuasca da lista de drogas alucinógenas conforme portaria publica no Diário Oficial da União em 10/11/2004.

Esclarecemos publicamente que ayahuasca não é droga, NAO causa alucinações de qualquer espécie, NEM dependência física ou psicológica, e sua utilização ritualística está autorizada pelo Governo Federal, conforme Diário Oficial da União de 26 de Janeiro de 2010, ASSIM qualquer pessoa que afirme que a ayahuasca é droga está afrontando as leis brasileiras. Portanto isso além de afronto cultural é por si preconceito criado pela sociedade que não se aprofundou nos estudos científicos aqui mencionados ou por outros meios de divulgação medico-científicas.